Sempre que tomamos vinho, seja num jantar, numa degustação ou apenas para bebericar, nunca esquecemos da boa e velha água. É uma regra pré-estipulada: a água acompanha o vinho.
Não vamos aqui determinar em qual momento ela deve ser ingerida, acho que seria demais. Quero apenas lançar uma reflexão sobre o seu verdadeiro papel como acompanhante dos tintos e brancos.
Aquela conversa de que é preciso limpar as papilas gustativas para que se perceba o real sabor do vinho até procede, em situações onde o foco seria apenas a degustação e análise do vinho. Mas num jantar onde se tenta harmonizar comida e bebida não lhe parece estranho colocar a água entre esses dois elementos?
Uma das mais famosas dicas de casamento entre vinho e comida é a de escolher uma bebida tânica para um prato rico em sabor e gordura. A bebida vai limpar a gordura das papilas gustativas com a mesma intensidade de sabor do alimento. Não vejo até ai lugar para a água. Acho até que ela não viria nem depois do gole de vinho, muitas vezes com sabor persistente (longo) como uma de suas maiores qualidades. Pra que perder isso?
Mesmo assim ela continua lá, em seu copo, ao lado de seu parceiro cor rubi. Alguma importância ela tem que ter... e tem! Bebida alcoólica desitrata o corpo. Numa refeição regada a vinho a água serve para reidratar. É recomendado ingerir a mesma quantidade de água que se bebe de vinho, não necessariamente intercalada gole a gole. Se, ao final da refeição, a água e o vinho foram consumidos em quantidades semelhantes, a hidratação foi feita com sucesso. Um tiro certeiro na ressaca do dia seguinte caso não resista a uma taça além da conta. Um brinde!
terça-feira, 2 de março de 2010
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